segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Perseguição Policial e acidente com Atletas do Bristol

Salve Pessoal, O sabado de carnaval ficou embaçado pra mim, e mas alguns que passavam pela avenida 31 de Março em São Bernardo do Campo, por volta das 11:50hs da manha.Quando estavamos indo para o Campo da Pauliceia, com minha Kombi lotada de jogadores, veio uma veiculo TUCSON em alta velocidade, bateu em um GOL, perdeu o controle e Bateu na nossa traseira, com tanta violencia que chegou a tirar as 3 rodas da Kombi do chão, e foi nos empurrando de encontro aum poste.
Por pouco escapamos do Poste, e tambem de tombarmos na avenida com a Kombi lotada.Quando a TUCSOn colidiu com a Kombi, a pancada foi tão forte que estourou, o meu e o Pneus dele, quebro o Fação da Kombi, arrancou pneus, acabou com a roda etc.

MAS GRAÇAS A DEUS NINGUEM FERIDO.Consegui controlar o veiculo, e a Tucson continuou batendo em outros carros, até para em um poste.A Principio não notamos que se tratava de uma perseguição policial, e os jogadores revoltados descerao da Kombi e sairam correndo em direção a Tucson que estava no poste, na intenção de dar um coro no cara(imaginado que estava embriagado).
Mas o cara saiu do veiculo e sacou uma arma de fogo, e saiu correndo por uma ruazinha secundaria.Então rapidaente encostou uma viatura da policia militar, que ja estava na perseguição, perguntou por onde o cara correu, e foi ao seu encontro.O Cara foi preso em flagrante delito, logo em seguida, menos de 5 minutos depois apareceu uma outra viatura com a vitima, um boy revoltado com o cara que roubou seu carro.

_ Teve uma hora em que um dos nossos jogadores foi até a viatura e olhou bem o cara algemado, para ver se conhecia ele, ja que estavamos a apenas alguns KM do Bristol.Nessa hora uma policial começou a falar abobrinha, querendo tirar o nosso jogador, mandando circular, perguntando se ele perdeu alguma coisa na viatura. Se ele o Negão ja conhecia a viatura por dentro.

Nessa Hora eu tomei a frente, e disse a ela que ela tinha que saber falar com o cidadão, que ninguem ali era troxa pra ficar tomando comida de rabo só porque ela tava de farda não.Ela vei querer bater boca, e só se fudia, pois os argumentos estava na ponta da lingua. Ai O sargento veio em defesa dela, e pediu o RG de todo mundo, mas de 15 só atletas, e disse que em seguida quem não devesse era pra sair fora, Eu falei, beleza, os RGs estão ai, mas ninguem vai sair fora até porque estamos em via publica(Calçada) e envolvidos no BO.

Passou o tempo, deu a hora de começar o jogo e os jogadores foram pro combate. ja que não ia adiantar ficar ali mesmo ate a pericia chegar, chegou ja era 17 horas.Tirou fotos.A Tucson tem seguro contra terceiros, mas quem conduzia o veiculo era o cara, que roubou.

E ai? como fica minha situação?
Ja fui informado que nestes casos, a seguradopra joga o BO pro estado, ja que não era seu cliente quem dirigis, e ele apenas foi vitima.O Estado joga pra seguradora.
E eu?
Da uma luz ai
(Valew Deus por eu poder estar relatando o que ocorreu)

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Graffit na favela do Parque Bristol-Vila da Paz


Embalado pelo pedido de "Paz" vindo do grupo Panico Brutal, Varios graffiteiros de São Paulo passaram a ideia para os muros.
Muitos moradores se queixaram que os seus muros não foram grafitados. pois a maioria foi.
Fui muito questionado com conversas do tipo: " ces pisaro na bola, não grafitarão o meu muro" , Por que pularam meu muro? etc>
Bom né?
A Comunidade entendeu a proposta do projeto 2ementes2, e estão querendo saber quando vai rolar de novo.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

QUEM TOPA TROCAR DE LADO?

(Valorização da Pobreza, um novo passo do Capitalismo)

Algumas pessoas comentaram que a vida da classe média é sem graça e que seus dramas literários são previsíveis. Que avida do pobre é que é interessante. Então perguntamos: A vida do povo pobre é engraçada? E as ficções literárias são imprevisíveis? Pra quem? São realmente ficções? Quem topa trocar de lado? Temos disposição de organizar uma lista famílias que topariam uma espécie de intercâmbio por seis meses, seriam trocadas as casas, as escolas, os empregos, a alimentação, os espaços de lazer e tudo mais. Quem quizer se inscrever é só mandar os dados pessoais e os endereços do trabalho, da escola e da casa.
Obs: O intercâmbio deve ocorrer entre a classe média e a classe pobre, pois internamente já ocorre.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

MANOCULTURA E PERIFERISMO verdades e burrices


O sujeito que escreveu o texto abaixo errou quando disse que não se vê (olhos azuis e roupa passada) na TV e na literatura brasileira, pois ele é exatamente o tipo padrão, como Luciano Huk, Angélica, Eliana, Xuxa, Gugu, Maísa. Depois errou também ao dizer que Ferrez escreve errado demonstrando preconceito linguistico e demonstrando também que entende nada sobre linguas. De resto ele fez uma análise acertada sobre o novo passo do que conhecemos por Neo Liberalismo, onde a pobreza deve ser valorizada por conta da exploração que atingiu níveis recordes, e como sabemos o capitalismo sempre se reforma para manter-se. O Ferrez, por exemplo, comentou dia desses, no "Roda Viva", que, no shoping, enquanto a elite faz suas compras triste e deprimida, o faxineiro dança feliz da vida com a vassoura. Faça-me o favor né! pergunta pro faxineiro onde é que ele gostaria de estar e pergunta pro rico se ele quer trocar de lugar com o faxineiro.
Na favela a vida é ruim, sim. É triste e difícil. A gente é que tem uma capacidade extraordinária de sobreviver.


Dinha e Du

MANOCULTURA E PERIFERISMO

Pobre, preto e favelado não é retratado na televisão e demais obras artísticas realizadas no Brasil. Balela. Há uma hegemonia do populacho no audiovisual e na literatura feita por brasileiros.
Nas telenovelas sempre há um casal formado por um pé-rapado e um rico. E o pobre é o herói. O pobre é íntegro. O rico não presta. Existe um programa chamado Central da Periferia. Quer mostrar que o que vem das áreas carentes é mais legal do que o vem do centro. Na programação esportiva também sempre aparece a história de um atleta que veio do nada e se tornou vencedor. As séries que ganham melhor tratamento estético e dramático das emissoras são aquelas de favela – Cidade dos Homens e Antonia – ou de sertão – A Pedra do Reino.
Os cineastas brasileiros venerados são os que filmam pobre. Vai de Walter Salles com Central do Brasil a Dois Filhos de Francisco, que conta a trajetória de uma dupla de cantores caipiras.
Na literatura se destacam os manos. Tem o Ferréz, do Capão Redondo, um dos bairros mais violentos da periferia sul de São Paulo. Ferréz fala e escreve errado. Mas dizem que ele pode, porque veio do povão. Mas há também os encantados com universo das favelas. Caso de Patricia Melo e Fernando Bonassi. Patricia Melo é autora de O Matador, que foi transformado em filme com o nome de O Homem do Ano.
O fetiche pela ralé é justificado com o seguinte argumento: é o retrato do Brasil. Então eu moro em outro país. E ainda não me dei conta disso.
Onde eu vivo tem favela, é claro. Só que tem umas coisas estranhas. Tipo gente de classes média e alta. Trata-se de um pessoal que vive em edifícios ajeitados e novos. Outros residem em condomínios fechados. Mais ainda: pessoas que ocupam cargos executivos em empresas grandes. Ou profissionais liberais de nível médio e alto.
Outra bizarrice: compram livros, cd’s e dvd’s em megastores de shopping center. Adquirem produtos de marca. Mesmo que seja em dez vezes no cartão de crédito. Mesmo que entrem no cheque especial. Comem no America e tomam café na Starbucks. Se você não conhece a Starbucks, azar seu, provinciano. Vá ler livros ou ver filmes ambientados nas principais cidades do mundo.
Eu não tenho apreço pela cultura dos manos. Assim como não gosto de africanismo, latinismo e caipirismo. Tudo bem que isso exista. O problema é que o ideal politicamente correto quer impor divinização disso. Os selos “africano”, “indígena”, “interior” e “periferia” se tornaram atestados de qualidade inquestionável.
Quem diz que acha tudo isso uma porcaria é tachado de preconceituoso. Ou de elitista. Preconceito não é crime. E eu sou um legalista.
Outra coisa: há também preconceito do lado dos manos. Eles rotulam a classe média de fútil. De gente que só pensa em consumir. Besteira. A empregadinha que pega quatro conduções por dia tem o mesmo desejo de consumo da empresária ou executiva que anda de Mercedes Classe A ou de Toyota Corolla. A garota da favela também gostaria de entrar em um shopping – nem precisa ser o Iguatemi de São Paulo ou, agora, o Cidade Jardim – e sair cheia de sacolas com sapatos, bolsas e roupas. A pobre só não pode.
E quem ganha dinheiro dentro da lei que gaste como quiser. Não há superioridade moral do periférico sobre o central. O populacho também é malvado. Até parece que ninguém bate na mãe ou comete abuso sexual na favela. Até parece que uma comunidade pobre não é capaz de linchamentos.
Pior ainda é achar que o por ser socialmente sofrida a vida da patuléia é mais interessante. Existem conflitos – de vários tipos – em gente de classe média e rica do Brasil que rendem filmes de ficção, documentários, seriados e livros.
O mano de calça larga e boné está altamente retratado. E esse estilo também invadiu os caras de classes mais alta. Eu, branquelo de olhos azuis, que usa camisa, calça mais justa e sapato de bico quadrado é que não me vejo na televisão, no cinema e na literatura feita no Brasil.
Leio os livros passados em Nova York e Londres, para ter contato com personagens que têm a ver com o meu contexto. No dia que um tipo como Ferréz escrever um livro como Os Filhos do Imperador, de Claire Messud, uma história de nova-iorquinos, eu leio. Estou mais para o Diabo Veste Prada do que para Capão Pecado, um dos livros de Ferréz. Quero ler histórias de gente que toma banho e usa roupa limpa e passada. Os escritores que se propõem a falar de classe média no Brasil, na maior parte das vezes, adotam como protagonistas gente sem asseio, que transformam suas casas em lugares sujos.
Ainda bem que existem as séries americanas House, Nip/Tuck, Without a Trace e The Closer. Ainda bem que posso ler Philip Roth e Ian McEwan. Sem eles, eu não suportaria esse monte de mano.
Escrito por Marcelo Amaral às 22h00
http://www.marceloamaral.com.br/

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Rua de Lazer no Parque Bristol

Mas uma vez venho falar que nossa quebrada no fundão do Ipiranga conquistou mas uma Rua de Lazer.
È a Rua Jose Pereira Cruz (R.1), trexo entre as Ruas Giacomo Gozzarelli (R.6 e Jorge de Morais (R.2). este trexo que fica na favela do bairro, é muito movimentado e perigoso, pois as crianças saem dos becos da favela correndo e sem maiores cuidados com os carros e motos que passa as vezes sem respeitar uma velocidade segura.
A CET ja veio fazer sua 2° vizita no local, a 1° foi a quase 1 ano atraz, quando solicitamos a Rua de Lazer.
A Outra foi semana passada.
Agora ficamos no aguarde das placas de sinalização para inaugurar oficialmente nossa RUA DE LAZER.
E Prometemos um evento de inauguração, com muito
Samba ao vivo
Rap ao Vivo
Forro ao Vivo
e muito mas aguardem
Ta chegando a hora
.
O LIVRO DE PASSAGEM MAS NÃO A PASSEIO (Dinha)
ESTA A VENDA NA LOJA VELHA ESCOLA
.
A Venda
O livro que sera relançado pela Editora Global, faz parte de uma coleção de autores da periferia com nomes tipo: Sergio Vaz, Alessandro Alves, Ademiro Alvez, Allan da Rosa e Dinha.
O Preço na loja é camarada, ja que a loja é na residencia da autora.
E é limitado o numero de exemplares na loja.
Breve novas informações sobre o lançamento do livro

Ilicito no Maloca

A qualidade é de celular.
mas sente a performance do Gaspar e Quenia no palco