Lata d'agua na Cabeça

Foi um pesadelo, 3 dias sem agua, sem explicações de como, porque ou quando ia voltar.
Os Moradores do Parque Bristol passaram dias carregando balde de agua na cabeça para poderem cumprir com suas necessidades basicas.
No primeiro dia, 21/01 ninguem sabia, mas o fornecimento de agua da região foi interrompido, e apenas quem não tinha caixa d' Agua percebeu.
No segundo dia, as caixas foram secando, pois o companheirismo por aqui é comum, e um arrumava um balde, ou uma jarra de agua para o outro vizinho.

Ontem dia 23/01 a situação estava terrivel, não havia agua em luga nenhum, e os raros moradores que ainda conserva em seus quintais poços, passaram o dia inteiro cedendo baldes de agua para os moradores, que tinham que enfrentar até fila pra isso.
Mulheres, homens e crianças disputavam o privilegio de poder pegar ao menos 1 balde de agua no poço da rua, que alias eu contei apenas 3 poços com agua a disposição.
Um desses poços fica no quintal da minha mãe, e mesmo não tendo la aquela agua pura, quebrou o maior galhoa.

Liguei na sabesp, Prefeitura, e ninguem dava uma resposta sobre a volta da agua.
Solicitei um caminhão Pipa, até que mandaram, mas a agua não durou 1 hora e o caminhão ficou vazio.
Agua retornou do jeito que se foi, sem avisos, por volta das 14 Hs da tarde.

E as crianças fizeram a festa na Rua, aonde uma piscina foi cheia e agradou os pais e as maes que não hesitaram em liberar as crianças para um banho no meios da Rua.

Atenção Perifatividade

Salve companheiros,

é importante divulgarmos antes do Sarau 23 e 29 de Janeiro para quem vier, participantes e assistência, levar 1 kilo de alimento não perecível como arroz, feijão, açucar, oléo de cozinha e outros mantimentos, para enviar a região Serrana do Rio de Janeiro, através dos bombeiros da Vila das Mercês. Isso já está ocorrendo no Cingapura todo, sendo o bar da Dona Maria a concentração dos produtos arrecadados por moradores, já foram transportados 5 carros cheios de mantimentos para os bombeiros, a idéia é enviar mais.   

Contamos com a colaboração de todos na divulgação e arrecadação, fazendo do Sarau também um pólo humanitário.


Paulo Sérgio

Sarau

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