quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Vencendo Preconceitos

Entrevista com a escritora Geni Guimarães, autora de A cor da ternura e Leite do Peito, entre outros.
Nesta esntrevista ela fala sobre sua vida e sobre os três tipos de preconceitos
sofridos por ela (como mulher, negra e artista)







quarta-feira, 28 de setembro de 2011

CARANDIRU 20 ANOS: NUNCA MAIS?

CARANDIRU 20 ANOS: NUNCA MAIS?

2 de outubro de 1992: uma pequena desavença entre presidiários do pavilhão 9 da Casa de Detenção do Carandiru se transforma em uma rebelião desprovida de viés reivindicativo ou de fuga. Apesar disso, o Governo estadual da época determinou a invasão da Casa de Detenção por centenas de policiais militares que exterminaram a sangue frio 111 pessoas desarmadas e desesperadas. Foi a maior chacina da história do sistema penitenciário brasileiro.

Passadas quase duas décadas dessa “página infeliz de nossa história”, os tijolos da Casa de Detenção foram deitados ao chão e, no seu lugar, foi erigido o sugestivo Parque da Juventude. Todavia, a construção de um parque para a juventude no lugar de uma unidade de aprisionamento da juventude não significou, infelizmente, qualquer mudança na política criminal do Estado: após todos esses anos, ninguém foi responsabilizado pelos 111 assassinatos!

Pior: ainda hoje, divisamos jovens, em regra pobres e negros, sendo perseguidos pelo aparato repressor estatal. Quando conseguem driblar a morte, caem na vala imunda e cada vez mais superlotada do sistema carcerário (de 1992 para cá, a população prisional cresceu mais de 400% contra pouco mais de 27% de crescimento da população brasileira).

Diante desse quadro desafiador, diversos movimentos e entidades da sociedade civil organizada planejam uma grande articulação em torno do vintenário do massacre do Carandiru, a ser iniciada com a realização de um ato no próximo dia 02.10.2011. Daí até a data dos 20 anos do massacre (02.10.2012), essa articulação pretende pautar diversas ações para promover a responsabilização do Poder Público e também para trazer ao debate público o tema da segurança pública e da cidadania.

Convidamos todas e todos ao ato que ocorrerá neste domingo, dia 02.10.2011, A PARTIR DAS 15HS, NO PARQUE DA JUVENTUDE.

Em continuidade à articulação, já está marcada uma reunião pós-ato na qual conversaremos sobre as próximas ações. Será no dia 10.10, às 19hs, no Sindicato dos Advogados de São Paulo (Rua da Abolição, n.º 167, 2º andar, Bela Vista).

Assinam:

PASTORAL CARCERÁRIA, SINDICATO DOS ADVOGADOS DO ESTADO DE SÃO PAULO, COLETIVO 2 DE OUTUBRO, INSTITUTO TERRA, TRABALHO E CIDADANIA (ITTC), INSTITUTO PRÁXIS DE DIREITOS HUMANOS (IPDH), CENTRO ACADÊMICO XI DE AGOSTO, ASSOCIAÇÃO JUÍZES PARA A DEMOCRACIA (AJD), COMISSÃO DE JUSTIÇA E PAZ, PASTORAL DA JUVENTUDE, ACAT-BRASIL, COMISSÃO TEOTÔNIO VILELA, AMPARAR, TRIBUNAL POPULAR, MOVIMENTO NEGRO UNIFICADO, NÚCLEO DA SITUAÇÃO CARCERÁRIA DA DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO, IDENTIDADE - GRUPO DE LUTA PELA DIVERSIDADE SEXUAL, CONSELHO ESTADUAL DE DEFESA DOS DIREITOS DA PESSOA HUMANA (CONDEPE), JUSTIÇA GLOBAL, ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE DEFENSORES PÚBLICOS (APADEP), NÚCLEO ESPECIALIZADO DE CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS DA DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO, GEPEX - SEGURANÇA PÚBLICA, JUSTIÇA CRIMINAL E DIREITOS HUMANOS DA UNIFESP/BS, DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO EM SÃO PAULO, ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE DEFENSORES PÚBLICOS FEDERAIS (ANADEF), MÃES DE MAIO, MOVIMENTO NACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS, ESTUDO, COMIDA E CIDADANIA (ECC), UNEAFRO, CÍRCULO PALMARINO.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Jornal Mandacaru

Conheça o Jornal Mandacaru lançado por líderanças comunitárias do Jardim São Savério e Parque Bristol. Clique no link e leia o jornal na integra: Jornal Mandacaru


terça-feira, 20 de setembro de 2011

FAVELAS EM AÇÃO









Hoje foi um dia importante de LUTA, contra a política de despejos e remoções implantado pela Prefeitura e Governo do Estado. Moradores de muitas comunidades espalhadas por São Paulo se reuniram em frente ao Pátio do Colégio e de lá saíram em caminhada pelo centro da cidade parando em alguns organismos públicos para documentar carta de repúdio e protestar contra ações deliberadas e sistemáticas de limpeza social e remoção de milhares de pessoas dos seus lares. Representates de algumas comunidades denunciaram que a ação dos agentes públicos se dá de forma truculenta, inclusive contando com apoio de "jagunços" para intimidar e expulsar as famílias de seus lares. Sem qualquer proposta habitacional para atender as famílias removidas, a prefeitura apenas sinaliza com o "cheque despejo". Entretanto o movimento está organizado para enfrentar essa política facista de remoções. Força e resistência para as comunidades ameaçadas.

KASSAB DEMÔNIO - FAVELA É PATRIMÔNIO

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

FAVELAS EM AÇÃO

FAVELAS EM AÇÃO

ATO PÚBLICO CONTRA OS DESPEJOS E REMOÇÕES NA CIDADE DE SÃO PAULO

Concentração no Páteo do Colégio
Dia 20/09/2011 - Terça-feira - 9horas

Venha participar é muito importante!
Traga bandeiras e cartazes.
Vamos protestar!

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

GRUPO DE ESTUDO DOS DE DOENÇAS RARAS

REUNIAO 17/09 AS 11:00 VIADUTO JACAREI, 100 BELA VISTA SÃO PAULO SALA B

FICHA DE INSCRIÇÃO AO VOLUNTARIADO DO GEDR 2012

GRUPO DE ESTUDO DOS DE DOENÇAS RARAS – SETOR SÃO PAULO

· O GEDR existe desde 2009 com a missão de reunir voluntários da área de saúde , educação e assistência social para colaborar com instituições de pacientes de doenças raras em todo o Brasil.

· A organização de São Paulo necessita de mais voluntários , estudantes e profissionais para atender a demanda de atividades, congressos , feiras e eventos , bem como as constantes consultas de pacientes sobre doenças raras, encaminhando para as entidades competentes e elaborando estudos para apresentação em congressos e junto ao poder publico.

· Temos vagas para as áreas de enfermagem, nutrição, biologia ,medicina , educação física etc.

· Para participar necessitamos de um tempo disponível , capacidade de atender pessoas em diversos níveis e vontade de ser voluntário.

· Mande um email com os dados abaixo e conheça nossas atividades no blog http://estudandoraras.blogspot.com , venha com seus colegas participar haverá uma reunião explicativa de apresentação em setembro onde será convidado.

Nome:

Idade

Curso ou Formação

Email

Bairro

Cidade:

Telefone Pessoal:

Celular :

Já Participou De Trabalho Voluntário Anteriormente ( ) Sim ( ) Não

Profissão

Obs:




estudandoraras@hotmail.com

marcos.estudandoraras@gmail.com

presidenciazn@yahoo.com.br

Duvidas Marcos Teixeira 8942-5060 3983-6852

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Representação de integrantes da Comunidade Escolar da E. E. Dr. Álvaro de Souza Lima contra membros da equipe gestora da U.E.

Os abaixo-assinados professores, pais, alunos e dirigentes comunitários da Comunidade Escolar da E. E. Dr. Álvaro de Souza Lima, no bairro Jardim São Savério, São Paulo – SP, com base na Lei 10.261/68 (Art. 239), na Lei Complementar n° 942, de 06/06/2003 (Art. 240), na Constituição Federal e demais normas da legislação em vigor, entendendo que a Escola deve ser um centro de excelência, onde o ensino-aprendizagem seja trabalhado em um ambiente saudável (conforme LDB, Arts. 205 e 206), dirigem-se às autoridades educacionais da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, para repudiar os fatos abaixo descritos relacionados à conduta da equipe de gestão da Escola, particularmente da diretora de escola, Sra. Adriana Ferreira Leite e do vice-diretor. Sr. Wilson, muitos dos quais violam a Legislação em vigor e que constituem um grave atentado aos direitos democráticos do corpo docente e discente dessa Unidade Escolar e reivindicar as devidas e imediatas providências afim de solucionar esta situação insustentável:

1) Assédio contra alunos e exposição de menores a situação de constrangimento, perseguição e autoritarismo

Submetidos a situação de verdadeiros maus tratos (como ficar sem ter acesso à água e banheiro por horas seguidas, estudar em salas de aula sem portas, sem iluminação etc. alunos resolveram reclamar junto à direção. Em uma das oportunidades (apenas para exemplificar) a diretora declarou para adolescentes que queriam beber água que: “quem quiser mije e beba a urina”.

Quando questionada das condições inadequadas da escola e do seu funcionamento a diretora repetiu diversas vezes que: “quem quiser procure outra escola”.

Não foram poucas as vezes que direção escolar teve uma conduta autoritária e usou de métodos próprios de tortura e assédio contra os alunos. Nos últimos dias alunos (de excelente desempenho escolar) que se colocaram ao lado dos professores contra medidas coercitivas aplicadas pela direção tiveram seus pais convocados à Escola e foram destratados em claro atentado, inclusive, ao que estabelece o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) quando assinala que: a criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade” (Art. 3º.); bem como que “a criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes”, entre outras coisas, o “direito de ser respeitado por seus educadores” (Art. 53º.). Por todo lado propaga-se a idéia de que a Escola deve formar o cidadão crítico, a direção da E. E. Álvaro persegue quem critica ou diverge, mesmo quando menor, violando o que estabelece o ECA ao afirmar que “o direito à liberdade compreende” – dentre outros – a “opinião e expressão” (art. 16).

2) Castigos, maus tratos e imposição religiosa às crianças

São abundantes as denuncias de comportamentos da equipe dirigente que contrariam até mesmo as práticas pedagógicas e preceitos estabelecidos pela Legislação. Alunos são insultados e submetidos a “castigos” na forma medieval. Destacamos um, dos muitos exemplos: nos últimos dias uma aluna menor foi levada à direção por mau comportamento, sendo “castigada” pelo vice-diretor que ordenou que a estudante copiasse várias páginas da Bíblia em seu caderno. Isso em uma Escola pública de um Estado laico, no qual é inadmissível a imposição de crença ou religião aos educandos, o que viola mais uma vez – dentre outros preceitos legais – o ECA que estabelece a liberdade de “crença e culto religioso” como um dos direitos fundamentais da criança e do adolescente (Art. 16). Certamente, pessoas cristãs vêm também neste ato uma afronta, ao fazer do contato com um livro religioso um “castigo”.

3) Conduta racista

Mostrando que não tem limites em sua conduta de ataque contra alunos e professores que se manifestam em defesa de melhores condições para a Escola e se opõe a seus métodos e atitudes, a Sra. Diretora chegou a se referir a alunos negros, como “macacos”, fez campanha aberta contra professores negros alegando que eram maus profissionais e buscou assediá-los, desrespeitando sua condição de profissionais e cidadãos;

4) Agressão a alunos

A conduta autoritária e antidemocrática da direção escolar provocou revolta e indignação por parte dos alunos que em diversos momentos, assumiu formas desorganizadas e até violentas. A escola não pode fugir de sua função educacional nem tratar os alunos como criminosos que devam ser punidos com métodos ilegais. Em mais de uma oportunidade a direção, com argumentos típicos da ditadura militar, de que se trata de “baderna”, “patifaria” e “ação orquestrada de inimigos da escola”, usou não só de truculência verbal como ações repressivas com a presença da Polícia Militar: em 2010, alunos chegaram a apanhar dentro da escola, diante de colegas – sem nenhuma interferência da direção para conter e denunciar tais atos arbitrários; em 2011 – diante da mobilização pacífica e ordeira da comunidade, a direção de novo desencadeou uma ação de caos e reações hostis dos alunos, diante da qual a PM alegando ter sido chamada por conta de “baderna” na Escola, passou a agir com intimidação a alunos na porta escola, inclusive, agredindo com chutes os estudantes, sem nenhuma ação de contenção da parte dos gestores;

5) Falta de ética no trato com os professores

Em reuniões com docentes e até com alunos a direção tem se especializado em fazer acusações à supostas condutas indevidas de outros profissionais, muitas das vezes sem citar nomes, mas dando “evidências” a quem se referiria, desqualificando e desmerecendo moral e profissionalmente educadores, de forma indevida e sem dar direito de defesa aos “acusados”;

Tal conduta afronta, até mesmo, ao que estabelece a reacionária legislação em vigor, como a Lei 10.261 sobre a devida conduta profissional de docentes e gestores, ao assinalar que entre outras coisas é dever do servidor “tratar com urbanidade os companheiros de serviço e as partes”, bem como “cooperar e manter espírito de solidariedade com os companheiros de trabalho” (Art. 241, parágrafos VI e XII)

6) Assédio contra professores

Percebendo a união dos professores em torno da luta pela melhoria da Escola, evidenciada nas ações coletivamente deliberadas e nas ações de cunho pedagógico organizadas com os alunos, a equipe de gestão, primeiro, tentou dividir o grupo com ataques geral contra, inclusive, às deliberações do Conselho de Escola e APM, às quais qualificou – publicamente – de “palhaçada”, “patifaria” etc. Não tendo êxito, passou a assediar individualmente os professores, com acusações de que alguns “professores querem destruir o Álvaro”; ameaçando-os por estarem em estágio probatório e poderem sofrer punições; chamada para conversas particulares intimidatórias; situações de pressão que provocaram choro e desequilíbrio emocional dos educadores etc. etc.

7) Retaliações contra o corpo docente

Isolada diante da posição majoritária do professorado de levar adiante a mobilização e a discussão junto à Diretoria de Ensino Centro Sul (que atendeu parte das reivindicações da comunidade escolar e se manifestou favorável à continuidade da conversação estabelecida conforme Informação da Dirigente que declarou estar a Diretoria de Ensino “à disposição... da Comunidade Escolar”) a diretora, logo após reunião convocada pela Dirigente e ato/assembléia realizada na porta da Escola (pois a Escola não foi aberta para a Comunidade) que decidiu suspender passeata marcada e buscar manter o canal de negociação com a Dirigente, resolveu retaliar os professores, anunciando que estava suspendendo o café dos professores, dentre outras medidas de retaliação. Dias depois, diante na falta de professores em efetivo exercício e não tendo professores eventuais para cobrir as aulas em situações eventuais – sem qualquer conversa prévia e entendimento com professores e alunos -, anunciou unilateralmente que suspenderia o processo de antecipação de aulas como eram feito desde o começo do ano, deixando turmas inteiras de alunos vagando pelos corredores escolares por até três aulas, incitando a distúrbios e inviabilizando o trabalho escolar das demais turmas com professores;

8) Tentativa de agressão física a professor por parte de integrante da equipe de gestão

Mostrando total falta de condições para o exercício de suas funções, em diversas ocasiões, dirigentes da Escola, se manifestaram aos gritos, uso de palavras de baixo calão etc., criando um clima de tensão e enfrentamento com professores e alunos, com graves conseqüências na condução do processo escolar. A situação chegou ao ponto extremo do vice-diretor (sem manifestação contrária dos demais gestores) partir para agredir um professor efetivo da Escola, tendo de ser contido pelos demais professores e assumir a postura intimidatória e provocativa de “esperar” o professor no portão de saída da escola, para diante dos demais professores e de familiares (mulher e filha) do professor que o esperavam no local, agredir verbalmente o professor (“baderneiro” e outros) e procurar criar situação de conflito;

9) Violação de princípios da gestão democrática:

- Falta de consulta aos organismos colegiados (Conselho, APM), os quais sequer têm funcionamento regular na forma da Lei (como por exemplo, estabelece o Art. 95 sobre o funcionamento do Conselho de Escola);

- Falta de diálogo com professores (sugestões dos docentes não são ouvidas e estes não são sequer consultados, sobre medidas que atingem o conjunto da comunidade escolar);

- Falta de diálogo com alunos (feitos apenas em momentos de profunda crise, com o claro intuito de colocá-los contra o corpo docente)

- Falta de transparência na administração dos recursos financeiros da Escola.

10) Suspensão das aulas e Incitação à violência

Diante de problemas supostamente estruturais (falta de luz em algumas salas) a direção determinou a suspensão , primeiramente parcial e, depois, total , das aulas do turno da noite, a partir do dia 31 de agosto de 2011, sem ao menos considerar a possibilidade do uso de outras salas disponíveis na Escola e sem consultar ao corpo docente.

Esta e outras condutas autoritárias servem claramente – como se viu em 2009 e 2010 – para incitar a reação até mesmo violenta de alguns setores da Comunidade, que não foram educados e estimulados à participação democrática.

11) Suspensão de aulas e “punição” dos professores

De forma totalmente indevida e ilegal, a direção escolar suspendeu as aulas por decisão própria (alegando ter consultado a Dirigente de Ensino para tomar tal decisão). Dias antes, diante da falta de condições mínimas para funcionamento da Escola, com a falta d’água provocada por defeito em equipamento (o que foi apoiado por decisão do Conselho de Escola), depois de três dias de falta de água, a direção ameaçou reprimir professores (com falta injustificada) diante da necessária suspensão das aulas em um dia em que a Defesa Civil e outros órgãos públicos competentes anunciavam a necessidade de que a população ingerisse uma maior quantidade de água.

Evidencia-se assim que para a equipe gestora só é possível tomar qualquer atitude quando é conveniente para a direção: suspender as aulas para atender ao direito ao bem-estar dos alunos, não; mas suspender as aulas para reprimir a ação dos professores e da comunidade escolar e impedir o diálogo, sim. Trata-se, da perspectiva do controle autocrático: vigiar e punir.

Fica evidente a falta de imparcialidade da direção, pois a mesma resolveu suspender as aulas por vários dias, e agir contra o que estabelece a legislação que afirma que “consideram-se efetivamente exercidas as horas-aula e/ou horas atividades que o docente deixar de prestar por motivo de .... suspensão de aulas por determinação superior” (Art. 91 da Lei 444/85).

12) Obstrução ao processo de discussão entre o Comando da DE e representantes da Comunidade Escolar

A conduta da direção escolar cria barreiras ao processo democrático reivindicativo estabelecido a partir da mobilização da Comunidade e aprovado no Conselho de Escola e assembléia da Comunidade Escolar, entidades comunitárias etc. com a própria Diretoria de Ensino cuja dirigente colocou “a Diretoria de Ensino através desta Dirigente de Ensino, da Supervisão de Ensino e dos demais setores, à disposição da direção da Escola e da Comunidade Escolar” em documento intitulado “Informação”, datado de 23/08/2011 (anexo), enviado à Comunidade Escolar, conforme entendimento prévio;

Este processo democrático (Comunidade Escolar x Diretoria de Ensino) foi, inclusive, depreciado pela equipe gestora que o qualificou de “palhaçada”, discursou que o mesmo “ia terminar em pizza” etc. etc.

13) Falta de cumprimento de obrigações funcionais, como a garantia de pagamento dos dias trabalhados pelos professores:

- A equipe gestora não tomou as devidas providências para garantir o pagamento dos professores pela reposição das aulas não dadas durante a greve de 2010 (reconhecida pelo governo do Estado, que mandou retirar as faltas das aulas repostas); a maioria das aulas repostas até a presente data não foram pagas. Ao invés de buscar sanar o problema junto aos órgãos competentes como cabe à equipe de gestão, os professores foram indevidamente acusados pela Sra. Diretora em seguidas reuniões de “receber sem trabalhar”.

14) Ataques verbais e descabidos à direção sindical legalmente constituída:

Em reunião com professores, a direção procurou apresentar como pretexto para sua atuação descabida contra os professores (que em reunião posterior a própria direção reconheceu como “xilique”, “piti”, “descontrole” etc.) o fato de que teria sido “ofendida” por diretor da APEOESP presente ao ato-assembléia realizado na frente da Escola. A diretora se referiu ao dirigente com palavras de baixíssimo calão (“FDP”, por exemplo), mostrando total falta de preparo para o convívio democrático e com a liberdade de expressão (que pressupõe, antes de qualquer coisa, a liberdade dos que pensam de modo diverso) sua principal queixa foi a de que tal diretor teria afirmado que “não havia gestão democrática na escola”.

15) Repetição de um conjunto de problemas verificados pela diretora e vice quando à frente da E. E. Ataliba de Oliveira

Os acontecimentos verificados na E. E. Dr. Álvaro de Souza Lima são – segundo inúmera denuncia de integrantes da comunidade escolar da E. E. Ataliba Leonel – a repetição da conduta desses gestores quando esteve à frente daquela unidade, o que levou – inclusive - ao seu afastamento, depois inúmeros atritos com todos os setores da comunidade e proliferação de problemas.

Face ao exposto, dirigimo-nos aos órgãos competentes da Secretaria Estadual de Educação a fim de que sejam tomadas, na forma da Lei, as devidas medidas para apuração dos fatos citados e demais irregularidades existentes, para que cessem tais condutas e que sejam responsabilizados os membros da equipe gestora da E. E. Dr. Álvaro de Souza Lima que atuam contra os direitos de alunos, pais e professores e contra a própria legislação em vigor, criando obstáculos ao processo de esino-aprendizagem naquela U.E..

Que seja ouvida a Comunidade Escolar e tomadas todas as devidas medidas para que haja uma mudança profunda nos rumos da atual situação em que nossa Escola é apresentada como uma das piores da já combalida rede estadual de ensino.

Para a consecução de tais objetivos, colocaremos à disposição depoimentos, provas e documentos comprobatórios da situação exposta.

São Paulo, 05 de setembro de 2011.

Assinam a presente:

NOME RG CARGO OU FUNÇÃO ASSINATURA

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Grito dos Excluidos

AGENDE-SE

http://www.youtube.com/watch?v=lEat3dczdoQ&feature=player_embedded

http://www.youtube.com/watch?v=mTn_gWu0jxc&feature=player_embedded

http://www.youtube.com/watch?v=Xpt0rjwMpoo&feature=player_embedded

7 de setembro 2011 HORARIO : 13:00

Combine com seus amigos e familiares um local público central e notório em sua cidade para concentrar todos que são contrários ao atual cenário político brasileiro !

A HORA É AGORA !!!

Locais Confirmados:

Porto Alegre-RS: Parque Farroupilha (Redenção)
Brasília-DF: Praça dos Três Poderes (RUMO AO CONGRESSO NACIONAL)
São Paulo-SP: MASP, Av. Paulista
Santos-SP: Vicente de Carvalho até a Praça da Independência
São Carlos-SP: (cidade universitária -UFSCar, USP, UNICEP) Praça Coronel Salles
Piracicaba-SP: Avenida Armando Salles de Oliveira.
Campinas-SP: Em frente a prefeitura
Itu-SP: Praça Souza até a Praça Guanabara (em frente a receita federal)
Jundíai-SP: Av. União dos Ferroviários
Rio de Janeiro-RJ: Av. Presidente Vargas (Em frente a prefeitura)
Petrópolis-RJ: Praça Rui Barbosa
São Gonçalo-RJ: Rua Dr. Feliciano Sodré, 100. (Em frente a Prefeitura)
Jaragua do Sul-SC: Praça Angelo Piazera
Joinville-SC: Em Frente ao Shopping Muller
Manaus-AM: Mesmo trajeto da Marcha da Liberdade
Natal-RN: Em frente ao Shopping Midway Mall
Salvador-BA: Em frente a câmara dos vereadores (antiga prefeitura)
Belo Horizonte-MG: Praça da Liberdade até a Praça 7
Uberlândia-MG: Praça Tubal Vilela
Campo Grande-MS: Praça Ari Coelho
Cuiabá-MT: Praça Alencastro
Goiânia-GO: Praça do Trabalhador até a Praça Cívica, pela Avenida Goiás
Recife-PE: Praça Rio Branco (Marco Zero)
Curitiba-PR: Praça Santos Andrade (com possível caminhada até a Praça 19 de Dezembro)
Cascavel-PR: Ponto de concentração: Calçadão (em frente a matriz)
Vitória-ES: Av Getúlio Vargas