sexta-feira, 29 de abril de 2011
Racismo nas lojas americanas
VAMOS OCUPAR UMA DAS LOJAS AMERICANAS, POR QUE?
Neste 1° de maio vamos às ruas para repudiar contra o mais recente espancamento a um trabalhador negro, Márcio Antônio de Souza, 33 anos. Ele foi brutalmente torturado por seguranças da Lojas Americanas de Campo Grande, MS, na manhã de 23/04, acusado de furto de um ovo de Páscoa pelo qual já havia pago. A Educafro organiza a ocupação de uma das LOJAS AMERICANAS de São Paulo, protestando e exigindo:
a) treinamento para os funcionários da segurança e demais funcionários.
b) contratação de negros/as em cargos de chefia.
c) exposição nas prateleiras das Lojas Americanas, de pelo menos 20% de bonecas negras! A não exposição faz parte da sutil discriminação! O caso lembra o episódio envolvendo um funcionário negro da USP, Januário Alves de Santana, tomado por suspeito do roubo do seu próprio carro – um Ford EcoSport – numa loja dos supermercados Carrefour, Osasco/SP, em agosto de 2009, o assassinato, dentro da agencia do Banco Itaú de um cliente NEGRO, da própria agencia, por terem desconfiado dele, e muitos outros casos!
Os Governantes brasileiros continuam não combatendo TODAS as formas estruturais de discriminações. Exigimos políticas públicas urgente! Por exemplo, segundo o IPEA – Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas, sem políticas públicas com cortes étnicos, serão necessários 32 anos para que, só com os esforços da comunidade negra, os salários dos negros/as se igualem ao dos brancos/as.
Indignados por estes contínuos atos de racismo a Educafro convoca todos os seus guerreiros/as para que juntos mostremos nosso descontentamento diante da continua exclusão do povo negro. Convocamos a todos para a programação abaixo:
Data: 1 de maio de 2011
10h – concentração no salão, na Sede da Educafro, Rua Riachuelo nº 342 Centro, próximo ao Largo de São Francisco. Aqui será feita a distribuição das filipetas.
11h – Marcha de visitação rumo a uma das Lojas Americanas!
12h – Nos uniremos às celebrações do dia do trabalhador, no Vale do Anhangabaú, com mais de 20 famosos/as artistas afro-brasileiros, cujo tema da festividade será BRASIL E ÁFRICA.
Alí partilharemos nosso lanche comunitário, nos gramados do Vale. Traga também água para que possamos fazer desse ato, um dia de partilha, protestos e reivindicações.Encerraremos as atividades com a presença do Ex-Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e uma teleconferência (direto da África do Sul) com Nelson Mandela.
Logo após será anunciada a palavra de ordem do Ato de Cidadania da Educafro!
Temos certeza de sua presença, com camiseta, boné, bandeiras e faixas da Educafro.
Neste 1° de maio vamos às ruas para repudiar contra o mais recente espancamento a um trabalhador negro, Márcio Antônio de Souza, 33 anos. Ele foi brutalmente torturado por seguranças da Lojas Americanas de Campo Grande, MS, na manhã de 23/04, acusado de furto de um ovo de Páscoa pelo qual já havia pago. A Educafro organiza a ocupação de uma das LOJAS AMERICANAS de São Paulo, protestando e exigindo:
a) treinamento para os funcionários da segurança e demais funcionários.
b) contratação de negros/as em cargos de chefia.
c) exposição nas prateleiras das Lojas Americanas, de pelo menos 20% de bonecas negras! A não exposição faz parte da sutil discriminação! O caso lembra o episódio envolvendo um funcionário negro da USP, Januário Alves de Santana, tomado por suspeito do roubo do seu próprio carro – um Ford EcoSport – numa loja dos supermercados Carrefour, Osasco/SP, em agosto de 2009, o assassinato, dentro da agencia do Banco Itaú de um cliente NEGRO, da própria agencia, por terem desconfiado dele, e muitos outros casos!
Os Governantes brasileiros continuam não combatendo TODAS as formas estruturais de discriminações. Exigimos políticas públicas urgente! Por exemplo, segundo o IPEA – Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas, sem políticas públicas com cortes étnicos, serão necessários 32 anos para que, só com os esforços da comunidade negra, os salários dos negros/as se igualem ao dos brancos/as.
Indignados por estes contínuos atos de racismo a Educafro convoca todos os seus guerreiros/as para que juntos mostremos nosso descontentamento diante da continua exclusão do povo negro. Convocamos a todos para a programação abaixo:
Data: 1 de maio de 2011
10h – concentração no salão, na Sede da Educafro, Rua Riachuelo nº 342 Centro, próximo ao Largo de São Francisco. Aqui será feita a distribuição das filipetas.
11h – Marcha de visitação rumo a uma das Lojas Americanas!
12h – Nos uniremos às celebrações do dia do trabalhador, no Vale do Anhangabaú, com mais de 20 famosos/as artistas afro-brasileiros, cujo tema da festividade será BRASIL E ÁFRICA.
Alí partilharemos nosso lanche comunitário, nos gramados do Vale. Traga também água para que possamos fazer desse ato, um dia de partilha, protestos e reivindicações.Encerraremos as atividades com a presença do Ex-Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e uma teleconferência (direto da África do Sul) com Nelson Mandela.
Logo após será anunciada a palavra de ordem do Ato de Cidadania da Educafro!
Temos certeza de sua presença, com camiseta, boné, bandeiras e faixas da Educafro.
Quando racismo e sexismo se encontram na UNIJORGE
Carta aberta ao Movimento Negro, Movimento de Mulheres Negras e Movimento Feminista
Comunico às organizações de Movimento Negro, Mulheres Negras e Feministas que eu, Nairobe Aguiar, estudante do quinto semestre de História UNIJORGE, Centro Universitário Jorge Amado, fui agredida com uma tapa na cara por um colega, componente da organização do Simpósio de História “Pesquisa Histórica na Bahia” na referida faculdade.
Inicialmente, estávamos organizando conjuntamente a coordenação do Curso, o Simpósio de História, que da noite para o dia, fomos tirados da construção, sob a justificativa de que o evento não deveria ter envolvimento do movimento estudantil, em tempo, de um dos palestrantes, e ainda, que não assinaríamos os certificados, visto o evento estar sob a responsabilidade da instituição.
No dia anterior ao fato, encontramos esse grupo de estudantes com a camisa de organização do evento (até então da universidade), fizemos algumas intervenções, falando sobre a institucionalização daquela atividade, proposta pelo movimento estudantil, e sobre a apropriação intelectual da mesma. Com efeito, isso causou um forte incômodo à organização do evento.
Quando cheguei à atividade, no dia seguinte, fui impedida de assinar a lista de presença, que me legitimaria a ganhar o certificado de carga horária do evento. Todas as pessoas assinaram, na minha vez, a organização da atividade recolheu a lista, e eu perguntei num tom alto, no meio da palestra: por que vou assinar a lista lá fora, já que todos assinaram aqui dentro?
Na mesma hora, todo mundo parou e me olhou. Esperei o evento acabar, chamei a coordenadora do curso para pedir explicação, a mesma não deu atenção, assim não comunique o ocorrido. Quando saí do evento, me dirigi até LUCAS PIMENTA, o agressor, e perguntei: posso assinar a lista? Ele disse: “você é muito mal educada!”. O interrompi, e falei: não quero te ouvir, só quero saber se posso assinar, caso contrário, vou conversar com a coordenação. E ele disse: “Você tá tirando muita onda, não é de agora que eu tô te aturando!” E me deu UMA TAPA NA CARA! Quando falei que Eu, oriunda do movimento negro, do movimento de mulheres negras, não deixaria barato, que iria acionar a lei Maria da Penha, ele se curvou e foi segurado pelos colegas ao tentar me dar murros.
Ao dizer, “você tá tirando muita onda,” em seguida, me agredir, o Sr Lucas Pimenta revelou um sentimento de insastifação, não apenas de Lucas, mais de muitos(as) outros(as), diante do fato, de ser eu, mulher e negra, Coordenadora Acadêmica no CA de História da Jorge Amado. O fato de estarmos adentrando o espaço acadêmico por si só, já fez membros da elite branca, sobretudo, masculina, sentir-se ameaçada.
Um tapa na cara vem em retaliação a um fato, mais insuportável ainda, para Lucas e demais membros da elite racista-sexista desse país: sou mulher negra, favelada, jovem e o represento num espaço onde o projeto genocida de Estado brasileiro historicamente reservou para o segmento branco. Sei, que no fundo, a intenção de Lucas e outros racistas violentos, lotados na academia, não é apenas dar um tapa na cara de cada preta(o), mas barrar a nossa entrada e ascensão nesses espaços. Enfim, nos eliminar fisico-espiritualmente. É por isso, que o racismo e o machismo se articulam o tempo todo para impedir que pessoas como eu (preta estilo favela!) não possam representar uma pequena minoria do curso de história (brancos, e classe média). Atualmente, ocupo a posição de Coordenadora Acadêmica do Centro Acadêmico União dos Búzios, representação legítima dos estudantes do curso de história dessa Instituição – por isso, a agressão que sofri ganha um peso simbólico mais complicado. Estaria tudo bem, se eu ocupasse um lugar na senzala, se eu estivesse na favela, esperando a hora de visitar meu companheiro na prisão ou compondo manchete na página policial. Mas, como eu e várias (os) irmãos não nos curvamos, eles reagem dessa forma. Sei que a tapa na cara e a expressão “você tira muita onda,’ quer na realidade perguntar: “quem é você, sua neguinha ousada e Insolente? Tal episódio poderia acontecer com qualquer outra irmã que desafiasse confrontar politicamente um membro da elite branca desse país racista, machista e homofóbico
Por isso, conclamo meus irmãos e em especial às minhas irmãs, para amanhã, na extensão desta atividade, manifestarmos politicamente nosso repúdio. O Simpósio começa ás 18h:30. O procedimento legal está sendo encaminhado.
Espero não apenas uma resposta legal, mas que a Unijorge responda administrativamente com medidas reparatórias a esse caso de Violência contra a mulher.
Na fé!
Tamu juntu!
Comunico às organizações de Movimento Negro, Mulheres Negras e Feministas que eu, Nairobe Aguiar, estudante do quinto semestre de História UNIJORGE, Centro Universitário Jorge Amado, fui agredida com uma tapa na cara por um colega, componente da organização do Simpósio de História “Pesquisa Histórica na Bahia” na referida faculdade.
Inicialmente, estávamos organizando conjuntamente a coordenação do Curso, o Simpósio de História, que da noite para o dia, fomos tirados da construção, sob a justificativa de que o evento não deveria ter envolvimento do movimento estudantil, em tempo, de um dos palestrantes, e ainda, que não assinaríamos os certificados, visto o evento estar sob a responsabilidade da instituição.
No dia anterior ao fato, encontramos esse grupo de estudantes com a camisa de organização do evento (até então da universidade), fizemos algumas intervenções, falando sobre a institucionalização daquela atividade, proposta pelo movimento estudantil, e sobre a apropriação intelectual da mesma. Com efeito, isso causou um forte incômodo à organização do evento.
Quando cheguei à atividade, no dia seguinte, fui impedida de assinar a lista de presença, que me legitimaria a ganhar o certificado de carga horária do evento. Todas as pessoas assinaram, na minha vez, a organização da atividade recolheu a lista, e eu perguntei num tom alto, no meio da palestra: por que vou assinar a lista lá fora, já que todos assinaram aqui dentro?
Na mesma hora, todo mundo parou e me olhou. Esperei o evento acabar, chamei a coordenadora do curso para pedir explicação, a mesma não deu atenção, assim não comunique o ocorrido. Quando saí do evento, me dirigi até LUCAS PIMENTA, o agressor, e perguntei: posso assinar a lista? Ele disse: “você é muito mal educada!”. O interrompi, e falei: não quero te ouvir, só quero saber se posso assinar, caso contrário, vou conversar com a coordenação. E ele disse: “Você tá tirando muita onda, não é de agora que eu tô te aturando!” E me deu UMA TAPA NA CARA! Quando falei que Eu, oriunda do movimento negro, do movimento de mulheres negras, não deixaria barato, que iria acionar a lei Maria da Penha, ele se curvou e foi segurado pelos colegas ao tentar me dar murros.
Ao dizer, “você tá tirando muita onda,” em seguida, me agredir, o Sr Lucas Pimenta revelou um sentimento de insastifação, não apenas de Lucas, mais de muitos(as) outros(as), diante do fato, de ser eu, mulher e negra, Coordenadora Acadêmica no CA de História da Jorge Amado. O fato de estarmos adentrando o espaço acadêmico por si só, já fez membros da elite branca, sobretudo, masculina, sentir-se ameaçada.
Um tapa na cara vem em retaliação a um fato, mais insuportável ainda, para Lucas e demais membros da elite racista-sexista desse país: sou mulher negra, favelada, jovem e o represento num espaço onde o projeto genocida de Estado brasileiro historicamente reservou para o segmento branco. Sei, que no fundo, a intenção de Lucas e outros racistas violentos, lotados na academia, não é apenas dar um tapa na cara de cada preta(o), mas barrar a nossa entrada e ascensão nesses espaços. Enfim, nos eliminar fisico-espiritualmente. É por isso, que o racismo e o machismo se articulam o tempo todo para impedir que pessoas como eu (preta estilo favela!) não possam representar uma pequena minoria do curso de história (brancos, e classe média). Atualmente, ocupo a posição de Coordenadora Acadêmica do Centro Acadêmico União dos Búzios, representação legítima dos estudantes do curso de história dessa Instituição – por isso, a agressão que sofri ganha um peso simbólico mais complicado. Estaria tudo bem, se eu ocupasse um lugar na senzala, se eu estivesse na favela, esperando a hora de visitar meu companheiro na prisão ou compondo manchete na página policial. Mas, como eu e várias (os) irmãos não nos curvamos, eles reagem dessa forma. Sei que a tapa na cara e a expressão “você tira muita onda,’ quer na realidade perguntar: “quem é você, sua neguinha ousada e Insolente? Tal episódio poderia acontecer com qualquer outra irmã que desafiasse confrontar politicamente um membro da elite branca desse país racista, machista e homofóbico
Por isso, conclamo meus irmãos e em especial às minhas irmãs, para amanhã, na extensão desta atividade, manifestarmos politicamente nosso repúdio. O Simpósio começa ás 18h:30. O procedimento legal está sendo encaminhado.
Espero não apenas uma resposta legal, mas que a Unijorge responda administrativamente com medidas reparatórias a esse caso de Violência contra a mulher.
Na fé!
Tamu juntu!
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Assembleia das Comunidade sobre Despejo Na Subprefeitura.
Ontem dia 27/04 as comunidades Vila da Paz, Vila Cristina e JD Saverio que se encontra em ameaça de despejo pela prefeitura de Sao Paulo se reunirão com representantes dos orgãos publicos para discutirem o assunto Moradia.
A Comunidade esteve presente em grande numero, lotanto a sala de reunião, muitos tiveram que ficar em pé.
A Sub Prefeita Cel. Vitoria, começou sua fala dizendo que estava ali para conversar e não aceitava AVACALHAÇÃO ( coisa de boi né ?), Falou que começaram o cadastramento porque o IPT Traçou a area como de risco 2, 3, e 4. Que são 271 casas em risco alto e que de fato terão que ser removidos.
O Povo: Concorda que nos casos de alto riscos tem que sair sim, Mas os casos Não for de alto risco, a prefeitura tem que 1° providenciar moradia, pra depois desapropriar a area, ja que não ha historico de desabamento, soterração e nem inundações na area. E reprova o auxilio aluguel proposto sem a garantia de habitação.
Que tem que ter projeto habitacional, senão o povo volta e ocupa a area desocupada novamente
O Secretario da SEHAB Sr Luiz: Disse que tinha boas noticias, que tem um plano municipal para habitação, o primeiro passo seria nós, o povo aceitar o auxilio aluguel por prazo de 30 meses, e que esse prazo seria renovado até sair programa para atender as familias, Disse que há 1000 moradias para a cidade de São Paulo
O Povo: Não aceitou o valor de R$ 300,00 e não acredita que tenha verba para prorrogar o prazo após os 30 meses,
PROPOSTA: Ja que tem verba pra pagar auxilio aluguel e prorrogar os 30 meses, Que use esta verba na construção de moradias.
Quanto as 1000 moradias estas são para a Cidade inteira, mas só na nossa Comunidade são mais de 4.000 Familias.
Informamos que existe muitos terrenos na região, e sugerimos a desapropriação destes para construção de moradias.
Que na Comunidade existe cerca de 400 apartamentos fechados e que estes fossem entregues aos moradores da comunidade. Pois os contemplados para tais apartamentos (funcionarios Publicos) se recusam a residir ali.
Cel. Bento: Disse que a intervenção e convocação para cadastro ao qual as paredes das casas foram pichadas e moradores obrigados a posarem pra fotos e sem direitos de imagem esta dentro da lei. Tudo isso com acompanhamento da GCM e da PM.
O Povo: Todos sabemos que vigora a lei da cidade limpa, que pichação é crime, que policia militar é pra proteger e servir, e não para fazer escolta a funcionaripos publicos como fizeram no dia em que fizeram terorismo na comunidade Vila da Paz. Que temos direito a moradiae brigaresmo por este direito até o fim.
Deputado Jose Americo: Tambem esteve presente na assembleia, disse que é um desrespeito o modo que o povo esta sendo tratado. Que o IPT apesar do seu belissimo trabalho não é Deus, e que seu trabalho pode e deve ser contestado, Que a lei diz que tem que haver laudo individual para cada moradia e tem que ser assinado por 2 engenheiros para especificar qual residencia esta em area de risco e qual o grau deste, Coisa esta que a prefeitura não fez.
O Deputado Solicitou verbalmente o laudo do IPT para que este seja estudo, e se prontificou a pedir este laudo tambem formalmente aos orgoes competentes.
Criticou a postura da subprefeita de fazer uso da Policia Militar sem necessidades.
O Povo: Agradeceu a presença do Deputado Jose Americo e suas palavras, espera que o deputado possa representar nossa comunidade cumprindo o seu papel.
os populares agradece.
Dito UMM: Lembrou bem que a sub Prefeita Cel. Vitoria cumpriu com a sua palavra da reunião passada, onde prometeu esta assembleia com as comunidades, e que iria trazer o Secretario de Habitação para a reunião. Prometeu e tambem cumpriu com a interdição dos cadastros na comunidade.
Disse que não ha verba nem para atender as 72 familias da Favela do Boqueirão, quanto mas pra atender nossa comunidade que tem mas de 4 mil familias.
Reforçou que o povo quer propostas dignas, que concorda com qua as casas que o risco é real seja demolidas, mas que haja assistencia garantida até sair a moradia definitiva.
Extra: A subprefeita se viu em saia justa, quando foi questionada pelo povo sobre o seu deboche com algumas falas, recebeu uma vaia que estremeceu a regional toda.
Tentou se explicar dizendo que não zombava dos presentes, e que aquele era o seu jeito.
O suou desceu, O corpo dela tremia feito vara verde.
E olha que não houve AVACALHAÇÃO isso é coisa de Vaca.
A Comunidade esteve presente em grande numero, lotanto a sala de reunião, muitos tiveram que ficar em pé.
A Sub Prefeita Cel. Vitoria, começou sua fala dizendo que estava ali para conversar e não aceitava AVACALHAÇÃO ( coisa de boi né ?), Falou que começaram o cadastramento porque o IPT Traçou a area como de risco 2, 3, e 4. Que são 271 casas em risco alto e que de fato terão que ser removidos.
O Povo: Concorda que nos casos de alto riscos tem que sair sim, Mas os casos Não for de alto risco, a prefeitura tem que 1° providenciar moradia, pra depois desapropriar a area, ja que não ha historico de desabamento, soterração e nem inundações na area. E reprova o auxilio aluguel proposto sem a garantia de habitação.
Que tem que ter projeto habitacional, senão o povo volta e ocupa a area desocupada novamente
O Secretario da SEHAB Sr Luiz: Disse que tinha boas noticias, que tem um plano municipal para habitação, o primeiro passo seria nós, o povo aceitar o auxilio aluguel por prazo de 30 meses, e que esse prazo seria renovado até sair programa para atender as familias, Disse que há 1000 moradias para a cidade de São Paulo
O Povo: Não aceitou o valor de R$ 300,00 e não acredita que tenha verba para prorrogar o prazo após os 30 meses,
PROPOSTA: Ja que tem verba pra pagar auxilio aluguel e prorrogar os 30 meses, Que use esta verba na construção de moradias.
Quanto as 1000 moradias estas são para a Cidade inteira, mas só na nossa Comunidade são mais de 4.000 Familias.
Informamos que existe muitos terrenos na região, e sugerimos a desapropriação destes para construção de moradias.
Que na Comunidade existe cerca de 400 apartamentos fechados e que estes fossem entregues aos moradores da comunidade. Pois os contemplados para tais apartamentos (funcionarios Publicos) se recusam a residir ali.
Cel. Bento: Disse que a intervenção e convocação para cadastro ao qual as paredes das casas foram pichadas e moradores obrigados a posarem pra fotos e sem direitos de imagem esta dentro da lei. Tudo isso com acompanhamento da GCM e da PM.
O Povo: Todos sabemos que vigora a lei da cidade limpa, que pichação é crime, que policia militar é pra proteger e servir, e não para fazer escolta a funcionaripos publicos como fizeram no dia em que fizeram terorismo na comunidade Vila da Paz. Que temos direito a moradiae brigaresmo por este direito até o fim.
Deputado Jose Americo: Tambem esteve presente na assembleia, disse que é um desrespeito o modo que o povo esta sendo tratado. Que o IPT apesar do seu belissimo trabalho não é Deus, e que seu trabalho pode e deve ser contestado, Que a lei diz que tem que haver laudo individual para cada moradia e tem que ser assinado por 2 engenheiros para especificar qual residencia esta em area de risco e qual o grau deste, Coisa esta que a prefeitura não fez.
O Deputado Solicitou verbalmente o laudo do IPT para que este seja estudo, e se prontificou a pedir este laudo tambem formalmente aos orgoes competentes.
Criticou a postura da subprefeita de fazer uso da Policia Militar sem necessidades.
O Povo: Agradeceu a presença do Deputado Jose Americo e suas palavras, espera que o deputado possa representar nossa comunidade cumprindo o seu papel.
os populares agradece.
Dito UMM: Lembrou bem que a sub Prefeita Cel. Vitoria cumpriu com a sua palavra da reunião passada, onde prometeu esta assembleia com as comunidades, e que iria trazer o Secretario de Habitação para a reunião. Prometeu e tambem cumpriu com a interdição dos cadastros na comunidade.
Disse que não ha verba nem para atender as 72 familias da Favela do Boqueirão, quanto mas pra atender nossa comunidade que tem mas de 4 mil familias.
Reforçou que o povo quer propostas dignas, que concorda com qua as casas que o risco é real seja demolidas, mas que haja assistencia garantida até sair a moradia definitiva.
Extra: A subprefeita se viu em saia justa, quando foi questionada pelo povo sobre o seu deboche com algumas falas, recebeu uma vaia que estremeceu a regional toda.
Tentou se explicar dizendo que não zombava dos presentes, e que aquele era o seu jeito.
O suou desceu, O corpo dela tremia feito vara verde.
E olha que não houve AVACALHAÇÃO isso é coisa de Vaca.
terça-feira, 26 de abril de 2011
Mais uma do Monteiro Lobato
ABAIXO O RACISMO!
ABAIXO OS RACISTAS!
Por minha conta, não leio textos do Monteiro Lobato na escola. Já ficou mais do que provado que ele era um escritor extremamente racista: INÚMEROS textos dele foram feitos para diminuir o povo negro. Ou seja: ele tinha a intenção, DECLARADA E DELIBERADA, de oprimir ainda mais o povo oprimido.
Agora, mais uma vez, esse racismo vem a público: em carta inédita, Monteiro Lobato elogia o grupo KU KLUX KLAN: OS RELIGIOSOS RACISTAS, QUE QUEIMAVAM CRUZES E ASSASSINAVAM PESSOAS NEGRAS.
É mesmo o fim da picada!
CONFISSÕES DE LOBATO
A revista “Bravo!” publica em maio cartas inéditas do escritor Monteiro Lobato:
“Um dia se fará justiça ao Ku Klux Klan; tivéssemos uma defesa dessa ordem, que mantém o negro no seu lugar, e estaríamos livres da peste da imprensa carioca – mulatinho fazendo o jogo do galego, e sempre demolidor porque a mestiçagem do negro destrói a capacidade construtiva”, escreveu em 1938 o escritor, censurado pelo governo por racismo.
fonte: Folha de São Paulo – Mônica Bergano – 26/04/2011
ABAIXO OS RACISTAS!
Por minha conta, não leio textos do Monteiro Lobato na escola. Já ficou mais do que provado que ele era um escritor extremamente racista: INÚMEROS textos dele foram feitos para diminuir o povo negro. Ou seja: ele tinha a intenção, DECLARADA E DELIBERADA, de oprimir ainda mais o povo oprimido.
Agora, mais uma vez, esse racismo vem a público: em carta inédita, Monteiro Lobato elogia o grupo KU KLUX KLAN: OS RELIGIOSOS RACISTAS, QUE QUEIMAVAM CRUZES E ASSASSINAVAM PESSOAS NEGRAS.
É mesmo o fim da picada!
CONFISSÕES DE LOBATO
A revista “Bravo!” publica em maio cartas inéditas do escritor Monteiro Lobato:
“Um dia se fará justiça ao Ku Klux Klan; tivéssemos uma defesa dessa ordem, que mantém o negro no seu lugar, e estaríamos livres da peste da imprensa carioca – mulatinho fazendo o jogo do galego, e sempre demolidor porque a mestiçagem do negro destrói a capacidade construtiva”, escreveu em 1938 o escritor, censurado pelo governo por racismo.
fonte: Folha de São Paulo – Mônica Bergano – 26/04/2011
quinta-feira, 14 de abril de 2011
CHACINA NO PARQUE BRISTOL, VITIMAS SERÃO LEMBRADAS NA 2° CAMINHADA DA PAZ
As Lideranças do Parque Bristol, Jardim São Saverio, Vila Livieiro e Região se reunem em prol da 2 CAMINHADA PELA PAZ na Região.
Ja Foi decido os seguintes pontos:
1- Tema da 2°Caminhada: Educção para Qualidade de Vida
2- Percusso: tera 2km de distancia e passara po Bristol, Saverio e livieiro
3- Faixas: tiramos os dizeres de 5 das faixas principais da passeata
4- Homenageados: As 12 crianças de Realengo RJ vitimas em sala de aula,
e os Jovens moradores do Parque Bristol vitimados por policiais em Maio de 2006.
CHACINA DO PARQUE BRISTOL (ZONA SUL DE SÃO PAULO) E POSTERIOR EXECUÇÃO DA ÚNICA TESTEMUNHA – 14 de maio de 2006 e 10 de dezembro de 2006
Ja Foi decido os seguintes pontos:
1- Tema da 2°Caminhada: Educção para Qualidade de Vida
2- Percusso: tera 2km de distancia e passara po Bristol, Saverio e livieiro
3- Faixas: tiramos os dizeres de 5 das faixas principais da passeata
4- Homenageados: As 12 crianças de Realengo RJ vitimas em sala de aula,
e os Jovens moradores do Parque Bristol vitimados por policiais em Maio de 2006.
CHACINA DO PARQUE BRISTOL (ZONA SUL DE SÃO PAULO) E POSTERIOR EXECUÇÃO DA ÚNICA TESTEMUNHA – 14 de maio de 2006 e 10 de dezembro de 2006
O relato completo deste caso encontra-se nos arquivos do Observatório das Violências Policiais-SP. Pesquisadores que desejarem mais informações devem enviar um e-mail para observatorio@ovp-sp.org, indicando seu nome e o objetivo de sua pesquisa. | |
quarta-feira, 6 de abril de 2011
Despejo - Revolta - Onibus Incendiado e Pouca Informação
Esses foram os ingredientes para os moradores da Rua Giacomo Gozarelli no Bairro do Parque Bristol em São Paulo fossem noticia nos telejornais de hoje.
A alguns dias funcionarios da Prefeitura de São Paulo estão pixando as paredes dos moradores, com codigos em letras e numeros. O problema é que falta informação sobre esses codigos, e a pouca informação que chega aos populares vem de varias formas e versões.
Algumas das informações que chegaram:
Ninguem sade ao certo qual a finalidade dos codigos. E isso esta gerando medo e revolta nos moradores.
A vila da Paz existe a uns 20 anos, ali funcionava um lixão aonde carros e carros de lixo e entulhos eram despejados diariamente.
Lembro das 1° invasões, o pessoal limpando o terreno, batendo prego, serrando madeiras e fazendo dali o seu lar.
Hoje não ha mas que 3 casa que não seja de alvenaria. A maioria é sobrado, a maioria dos moradores são nordestinos. Pagam agua e Luz individualmente.
A desinformação, ou o mal planejamento da prefeitura fez com que alguns moradores incendiassem um onibus, colocasse fogo em moveis no meio da rua, derramassem lagrimas de desespero.
Creio que nossos representantes deveriam reunir este pessoal em local comunitario e os orientassem sobre os projetos de infra estrutura e os planejamentos para o local.
E assim tirassem as duvidas dos moradores que estão desesperados, revoltados e com medo do futuro.
A alguns dias funcionarios da Prefeitura de São Paulo estão pixando as paredes dos moradores, com codigos em letras e numeros. O problema é que falta informação sobre esses codigos, e a pouca informação que chega aos populares vem de varias formas e versões.
Algumas das informações que chegaram:
- Os barracos de Madeira vão ser derrubados, e a prefeitura vai pagar aluguel durante 2 anos, depois cada um se vira.
- Todas as casas de madeira e alvenaria que estiverem a menos de 20 Mts do corrego vão ser retiradas. A prefeitura vai pagar 2 anos e meio de aluguel.
- Os moradores vão ser remanejados para apartamentos a serem construidos no antigo charcot, dizem que a prefeitura comprou o terreno e vai construir moradias.
Ninguem sade ao certo qual a finalidade dos codigos. E isso esta gerando medo e revolta nos moradores.
A vila da Paz existe a uns 20 anos, ali funcionava um lixão aonde carros e carros de lixo e entulhos eram despejados diariamente.
Lembro das 1° invasões, o pessoal limpando o terreno, batendo prego, serrando madeiras e fazendo dali o seu lar.
Hoje não ha mas que 3 casa que não seja de alvenaria. A maioria é sobrado, a maioria dos moradores são nordestinos. Pagam agua e Luz individualmente.
A desinformação, ou o mal planejamento da prefeitura fez com que alguns moradores incendiassem um onibus, colocasse fogo em moveis no meio da rua, derramassem lagrimas de desespero.
Creio que nossos representantes deveriam reunir este pessoal em local comunitario e os orientassem sobre os projetos de infra estrutura e os planejamentos para o local.
E assim tirassem as duvidas dos moradores que estão desesperados, revoltados e com medo do futuro.
sábado, 2 de abril de 2011
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