sábado, 30 de julho de 2011
sexta-feira, 29 de julho de 2011
Dito, preso durante reintegração de posse
Policiais militares realizam desde 6h30 desta sexta-feira (29) uma reintegração de posse em um prédio na Alameda Nothmann, no Centro de São Paulo. Segundo a PM, cerca de 40 famílias ocupavam o prédio e tiveram que deixar o local (Foto: Werther Santana/AE)
fonte:http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/07/homem-e-detido-em-reintegracao-de-posse-em-predio-no-centro-de-sp.html
Inda bem que ele é advogado... essa foto é revoltante...
quinta-feira, 28 de julho de 2011
OS ORIGINAIS DO SAMBA no BAU do Maloca
Historia:
Os Originais do Samba é um dos grupo mais conhecido do país!
Conjunto de samba formado na década de 1960, no Rio de Janeiro. Teve duas formações, a primeira com Bigode (pandeiro e voz), Bidi (cuíca e voz), Chiquinho (ganzá e voz), Lelei (tamborim e voz), Mussum (reco-reco e voz) e Rubão (surdo e voz) e a segunda formação com Bigode (voz, pandeiro e coreografia), Zeca do Cavaco (José Carlos Antônio Júnior – São Paulo/1970 – cavaco e banjo), Sócrates (Francisco de Assis Silva Pereira – São Paulo/1951 – guitarra), Rubinho Lima (Rubens Pedreira Lima – São Paulo/1973 – percussão), Valtinho Tato (Valtenir Aparecido Toledo – São Paulo/1954 – percussão) e Gigi (José Delfino Rodrigues da Costa – São Paulo/1951 – reco-reco e tamborim).
Antonio Carlos Bernardes,(Mussum), carioca nascido em 1941, era mais conhecido . Atuou em televisão como humorista ao lado de Renato Aragão (Didi), Zacarias e Dedé Santana, em “Os Trapalhões”, e mantivera este programa por vários anos na Rede Globo. E participou de inúmeros filmes também. Falecera em 1994, em São Paulo.
Rubens Fernandes (Rubão), nasceu no Rio de Janeiro e faleceu, em São Paulo, em 1977.
Arlindo Vaz Germino (Bigode) nasceu em 1942, no Rio de Janeiro. Murilo da Penha Aparecida e Silva (Bidi) nasceu no Rio de Janeiro, em 1932.
Francisco de Souza Serra (Chiquinho), carioca, nasceu em 1943.
Wanderley Duarte (Lelei) nasceu no Rio de Janeiro, em 1946.
No início da década de 1960, ainda com o nome Os Sete Morenos, o grupo se apresentou no Clube dos Baianos, na Praça Tiradentes. Em 1961, o nome do conjunto mudou para Os Originais do Samba. Por esta época, Carlos Machado o contratou para atuar no show O teu cabelo não nega, sobre o compositor Lamartine Babo, que entrou em cartaz na boate Fred’s e no Copacabana Palace, ambos no Rio de Janeiro.
Neste mesmo ano, o grupo viajou para o México, acompanhando a Companhia de Carlos Machado, fazendo temporada com o show O teu cabelo não nega, naquele país, por seis meses. Excursionou, também, em Porto Rico. Depois, por várias cidades brasileiras e, por fim, apresentou o show em São Paulo.
Formado nos anos 60 por ritmistas de escolas de samba, iniciaram suas apresentações em teatros cariocas, incluindo o palco do Copacabana Palace, onde fora realizado o show “O Teu Cabelo Não Nega”.
Após excurionarem pelo México, em 1968, os produtores Mièle e Bôscoli os convidaram participaram da 1ª Bienal do Samba acompanhados por Elis Regina na música “Lapinha”, de autoria de Baden Powell e P.C. Pinheiro. A música foi vencedora e o conjunto foi contratado pela gravadora RCA Victor.
No ano seguinte, gravaram seu o primeiro LP: Os originais do samba, do qual despontaram os primeiros sucessos do grupo: “Cadê Tereza” de Jorge Ben e “E lá se vão eus anéis”, de Eduardo Gudin e Paulo César Pinheiro.
Em 1970, gravou o disco Samba é de lei. Com o sucesso de Tá chegando fevereiro, de Jorge Ben e João Melo, o grupo recebeu três Discos de Ouro da gravadora RCA Victor. No ano posterior, o grupo apresentou-se no IV Festival Universitário de Música Popular Brasileira da TV Tupi, do Rio de Janeiro.
No ano de 1972, no LP O samba é a corda , Os Originais a caçamba, gravou as músicas “Esperanças Perdidas”(Adeilton Alves e Délcio Carvalho) e “Do Lado Direito da Rua Direita”, de Luis Carlos e Chiquinho, alcançando um grande êxito nas paradas de sucesso da época. Um ano depois, o disco É preciso cantar, lançou com sucesso outra composição interpretada pelo grupo: É preciso cantar (Adeilton Alves e Délcio Carvalho).
Em 1974, o grupo lançou um de seus maiores sucessos, “Tragédia no Fundo do mar” (Assassinaram o camarão), de Zere e Ibraim, do LP Pra que tristeza. Deste mesmo disco, destacam-se ainda outras composições, como A dona do primeiro andar, Boato (João Roberto Kelly) , O aniversário de Tarzã, Nego véio quando morre e Saudade e flores.
Dos vários artistas que o grupo acompanhou em shows ou em gravações, destacam-se Chico Buarque, Toquinho e Vinicius de Moraes, Paulinho da Viola, Elza Soares, Elis Regina, Jorge Ben , Martinho da Vila e Jair Rodrigues. Entre os artistas internacionais que o grupo acompanhou estão Duke Ellington e Earl Grant. Foi o primeiro conjunto de samba a se apresentar no Teatro Olympia, em Paris. O conjunto também participou do Carnival Friends of Brazil Club, na cidade de São Francisco, na Califórnia.
Participaram de inúmeros festivais, e já que suas canções eram tão populares, foram condecorados com discos de ouro (após um árduo trabalho) pelo sucesso de vendas destas gravações, especialmente na década de 1970, combinando o canto uníssono, a roupa padronizada e boa dose de humor.
Tocaram com grandes nomes da música brasileira, como Chico Buarque, Jair Rodrigues, Vinicius de Moraes e mundial, como Earl Grant. Possuem uma sólida carreira internacional, e após viajarem para os EUA e Europa, foram o primeiro grupo de samba a se apresentarem no Olympia de Paris.
Eis ai alguns de seus maiores sucessos deste grupo extraordinãrio: “Tá Chegando Fevereiro (Jorge Ben/ João Melo), O Lado Direito da Rua Direita (Luiz Carlos/ Chiquinho), A Dona do Primeiro Andar, O Aniversário do Tarzan, Esperanças Perdidas (Adeilton Alves/ Délcio Carvalho), E Lá se Vão Meus Anéis (Eduardo Gudin/ P.C. Pinheiro), Tragédia no Fundo do Mar (Assassinato do Camarão) (Zeré/ Ibrahim), Se Papai Gira (Jorge Ben), Nego Véio Quando Morre.”
Em 1997, o grupo completou 30 anos de carreira e comemorou lançando um CD pela gravadora RGE, Os Originais de todos os sambas, contando com uma nova formação. No ano de 1998, a convite de Rildo Hora participou do disco Casa de samba 3, no qual, junto com o grupo Os Morenos, interpretou a faixa Do lado direito da Rua Direita, de Luis Carlos e Chiquinho.
Recentemente, eles se apresentaram no Sesc Ipiranga, aqui em São Paulo. No show os integrantes homenagiaram o saudoso Mussum, integrante da primeira formação do grupo.
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Discografia:
Álbuns
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Os Originais do Samba (1995)RGE
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Os Originais de todos os sambas (1997)RGE
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Os Originais do Samba Ao Vivo (2000)Rhythm and Blues
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Swing dos Originais (2003)Rhythm and Blues/Canta Brasil
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A Corda Arrebenta e o Samba não cai (2008)Independente
LPs
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Os Originais do Samba (1969)RCA
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Os Originais do Samba - Volume 2 (1969)RCA
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Samba é de Lei (1970)RCA
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Samba Exportação (1971)RCA
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O Samba é a Corda... Os Originais a Caçamba (1972)RCA
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É Preciso Cantar (1973)RCA
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Pra que Tristeza (1974)RCA
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Alegria de Sambar (1975)RCA
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Em Verso e Prosa (1976)RCA
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Os Bons Sambistas Vão Voltar (1977)RCA
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Aniversario do Tarzan (1978)RCA
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Clima Total (1979)RCA
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Os Originais do Samba (1981)RCA
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Canta, Meu povo, Canta (1983)RCA
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A Malandragem Entrou em Greve (1986)Copacabana
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Sangue, Suor e Samba (1989) Copacabana
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Brincar de Ser Feliz (1992) ChicShow/Fivestar
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A Vida é Assim (1994) ChicShow/Fivestar
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Show / Recital - Baden Powell - Márcia - Os Originais do Samba (1968)
Referências Bibliográficas:
http://www.lastfm.com.br/music/Os+Originais+do+Samba/+wiki;
http://pt.wikipedia.org/wiki/Os_Originais_do_Samba;
http://cifrantiga.wordpress.com/2008/01/06/os-originais-do-samba/
http://www.blogdesamba.com.br/?p=724
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Liberdade é opressão
Até que enfim alguém de coragem!
A deputada baiana Luiza Maia (PT) acaba de propor à Assembléia Legislativa que o poder Público seja proibido de contratar artistas que ofendam ou desvalorizem as mulheres em suas produções. Obras que incitem a violência de gênero, ou sejam constrangedoras às mulheres também seriam vedadas, segundo a proposta.
A idéia da Deputada vem como uma reação a músicas como “Me dá a patinha”, do grupo de pagode baiano Black Style. A letra equipara mulheres a cadelas: ambas têm “patas” e são propriedades de alguém (geralmente um macho adulto da raça humana).
Na Bahia o trabalho sujo é feito pelo pagode. Em São Paulo, Rio e outras localidades, muda-se o ritmo, mas não o teor. Com o aval do Poder Público (agindo ou omitindo-se) o povo pobre, mais explicitamente que as outras classes, reproduz, no cotidiano e em algumas manifestações artísticas, a violência de gênero, a pedofilia, a sexualidade acentuada e a criminalidade como ponte para a conquista do respeito.
Em nome da “liberdade de escolha” a nossa sociedade permite até mesmo que o dinheiro público financie a propagação de idéias racistas, como as presente em grande parte da obra de Monteiro Lobato e outros autores recorrentes nas bibliotecas escolares.
Se quiserem, me chamem de moralista.
Mas eu é que não vou pagar, calada, para que as minhas filhas sejam publicamente humilhadas, tratadas como bichos ou objetos sexuais, apenas por serem meninas, pobres e negras em um mundo racista, classista e machista.
Se quiserem, me chamem de ditadora.
Mas eu é que não vou dormir tranqüila enquanto crianças de até 5 anos se matam aos poucos nas ruas do país porque não se pode retirá-las à força, em nome da liberdade de ir e vir prevista no ECA e na Constituição (do direito à proteção integral ninguém lembra).
Estranhamente, em nome das “liberdades”, estamos livres para sermos humilhadas, constrangidas e violentadas. O princípio da “liberdade” se sobrepõe ao da “dignidade”.
Dá licença?
Se a liberdade do outro me oprime, então não sou livre, confere?
Liberdade e bem comum deveriam andar de mãos dadas. Então as expressões do machismo, racismo e outros ismos que ferem a dignidade humana e refletem dominação (do macho sobre a fêmea, de brancos sobre as demais raças e de ricos sobre pobres) não podem ser admitidas com base no tal princípio da liberdade.
Dizer o contrário é mesmo um atentado contra a inteligência humana.
Em tempo:
O conceito de liberdade no mundo neoliberal, por vezes, não passa da esfera do consumo. Cidadãos e consumidores dividem a mesma esfera semântica.
Ao afirmar que somos livres para fazer nossas escolhas e direcionar nossas vidas, subentende-se que somos livres para consumir, e também responsáveis por nossos fracassos. Assim, se você acredita nisso, deve acreditar também que as mulheres apanham porque querem, porque escolheram; que as crianças vivem nas ruas e se viciam em crack porque desejaram; que adolescentes vão para o mundo do crime porque assim o quiseram e, por fim, crê que os ricos são ricos porque escolheram/mereceram/trabalharam.
Assim fica fácil, né?
E você que trabalha a vida inteira, ainda não tá rico/a por quê?
Alguém deve estar te enganando, não acha?
sexta-feira, 15 de julho de 2011
Nota de Falecimento DIVA
Dona DIVA
a mãe do Ted,
Será velada durante a madrugada de hoje
No cemiterio São Pedro (Vila Alpina)
e sera enterrada amanha de manha,
O Onibus para o sepultamento
Partirá do Mutirão jardim Celeste
as 06: horas da Manhã.
Nós do Poder e Revolução
Desejamos a falecida PAZ
E QUE DEUS
CONFORTE OS FAMILIARES E AMIGOS