Mailling das entidades e concentração das inscrições pelo e-mail:
seminário.juventude@camarasp.gov.br
Neste dia de denúncia e de luta contra o racismo, tomamos mais uma vez as ruas de São Paulo e do Brasil para exigir reparações e provocar uma reflexão a toda sociedade brasileira: É preciso dar um basta na violência racista! No Brasil 33,5 mil jovens serão executados no curto período de 2006 a 2012. Negros têm risco quase três vezes maior de serem assassinados – SEDH/UNICEF-2009. De cada três jovens assassinados, dois são negros – Mapa da Violência 2011. Assassinato de jovens brancos caiu 23,3% enquanto o assassinato de jovens negros cresceu 13,2% - Mapa da Violência 2011. A cada dia morrem de 2,6 mulheres pretas ou pardas por complicações na gestação. O mesmo problema vitima 1,5 das mulheres brancas; 40,9% das mulheres pretas e pardas nunca fizeram mamografia; 18,1% das mulheres pretas e pardas nunca haviam feito Papanicolau – Relatório Desigualdades Raciais UFRJ – 2010. 56,3% das mulheres negras estão ocupadas como empregadas domésticas (INSPIR/ DIEESE/ AFL-CIO, 1999). Dos 6,8 milhões de analfabetos em todo o país que freqüentam ou tinham frequentado a escola entre 2009 e 2001, 71,6% são pretos e pardos - Relatório Desigualdades Raciais UFRJ – 2010
Reivindicações:
·Contra o genocídio da População Negra;
·Por reparações históricas para a população negra brasileira;
·Pela Manutenção das Cotas para negros/as nas Universidades, questionadas pelo DEM no STF, e ampliação dessa política a todas as IES Públicas Estaduais e Federais;
·Pela Manutenção do Decreto 4487, que regula a Titulação dos Territórios quilombolas;
·Pela cassação dos mandatos dos parlamentares racistas Jair Bolsonaro (PP-RJ) e Marco Feliciano (PSC-SP), por quebra de decoro e crime de racismo;
·Tipificação dos casos de violência policial, que resultem ou não em mortes, como crimes de tortura, conforme a Lei 9455/97;
·Instituição de uma CPI das Polícias de São Paulo, que vise desmantelar milícias, apurar denúncias/crimes e punir responsáveis;
·Fortalecimento das Ouvidorias e construção de uma Corregedoria única, autônoma, controle e fiscalização por parte da sociedade civil;
·Pelo fim do registro de “Resistência seguida de morte” ou “Auto de resistência” para as execuções sumárias; ·Pelo fim dos fóruns privilegiados para Autoridades e Polícias;
·Exigência de indenizações para todas as vitimas de violência e/ou seus familiares.
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