(pra Eduardo)
Tempo que não é de amor
é de guerra.
Calcula os segundos aí.
Cronista da angústia, ele espera
os dentes cravados na fera –
o fim desse tempo sem fim.
Cronista da angústia,
há segredos
que só o teu corpo entendeu
a chave de fenda na língua
o corpo jogado na esquina
a tua lista dos 100.
Cronista do amor
tua angústia
precisa ancorar estratégia
pra todo o futuro existir.
(E a vida fermenta os sentidos:
olho por olho
gente por gente
marfim por marfim.)
(Dinha)
Nenhum comentário:
Postar um comentário